quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mercado Sustentável 17/05/2010

Texto publicado no Jornal Tribuna dos Lagos de Dois Vizinhos, Paraná.

Produtos sustentáveis, produtos “verdes”, produtos orgânicos e tecnologias limpas são conceitos que estão assumindo postos em novos vocabulários mais intensamente em nossas vidas.
Apesar destes produtos nem sempre apresentarem suas definições efetivamente estabelecidas e, portanto, não possibilitar a obtenção especifica e clara de seus objetivos; quais as ações que vem sendo desenvolvidas e nem quais as intenções de tais especificações, apesar disso tudo o mercado consumidor esta buscando estabelecer uma melhor relação de preservação e respeito ao meio ambiente e ao ser humano, e desta maneira acabaram por assimilar estes valores e ideais.
Mesmo o Brasil estando entre os países que mais se preocupam com o Meio Ambiente e com o maior numero de Leis, Normas, Decretos e demais Documentos Legais elaborados para este fim, ainda assim os conceitos de sustentabilidade, geração de produtos e tecnologias limpas não é compreendido por todos os seus habitantes.
Como produtos e tecnologias limpas, sustentáveis, de baixo impacto ambiental, pode-se enquadrar diversos e inúmeros processos e produtos. Entretanto, alem destas novas tecnologias, também estão disponíveis tecnologias que referem-se ao uso de novas matérias-primas, ou a reutilização de matéria-prima já consumida anteriormente (subprodutos) e que pode ser definida como resíduos, rejeitos, lixo, etc.
A reutilização destes subprodutos esta apresentando grandes oportunidades de mercado. No Brasil, mais de 50% dos ativos movimentados na Bovespa dependem de matéria prima – recursos naturais, e no mundo, a Economia Criativa responde por 10% do PIB mundial (ONU).
Para que haja a real entrada e permanência destes produtos no Mercado é fundamental que existam Normas Legais e Padrões Tecnológicos, regulamentando sua produção e comercialização, garantindo qualidade total final aos produtos e assegurando a boa aceitabilidade destes materiais nos mercados específicos. Entretanto, este mercado ainda não possui agentes reguladores e nem tão poucos Leis que os definam.
Novos produtos estão surgindo e sendo utilizados no mercado, produtos estes que utilizam resíduos e matérias primas de diversas origens – que antigamente nunca haviam sido pensadas como possíveis de uso. Contudo não há nada que os regulamentem e que garantam sua qualidade, estabilidade e assegurem resultados a longo prazo, e assim, estes produtos acabam gerando grandes duvidas e inseguranças à sua aplicação e uso, fazendo-os perder credibilidade.
Sabe-se das inúmeras possibilidades de emprego aos materiais alternativos, mas para isso de fato acontecer e sair da escala de alternativa com baixo rendimento e passar a ser rentável em larga escala e alto rendimento comercial, é necessário o desenvolvimento de Normas, Regras e Leis que determinem e gerenciem a industrialização e comercialização destes produtos.
Desta maneira será possível fechar o ciclo de produção total e promover o desenvolvimento sustentável com sustentabilidade.

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